2 de abril de 2008

Outono

Desfolha...
Desmancha na paisagem
E dá a tua graça
Singela, terna,
Como quem se despede,
Com um sopro manso
De leveza etérea,
Da canção mais linda
Que pudesse ouvir.

Desfolha...
Revela a tua face torta
E nem por isso feia,
E os teus braços longos,
Feito quem quer abraço
De quem se foi
Cavalgando ao longe
E que não volta
Antes da primavera.

Desfolha...
Entrega ao vento suave
O que te esconde,
Mostra tua alma
Encantada de menina,
E despede, pois,
Do que a natureza leva,
Que já vem o tempo
Que te renova.

3 comentários:

Edson Rossatto disse...

É de uma sutileza ímpar...!

Seu Cadastro disse...

rafaelromulo2s@gmail.comJesica, sobre vc não tem como eu falar muito, que posso falar que vc e bonita, inteligente, legual dentre outras coisas...ficou muito legual!
Fiquei de boca aberta...
Tratanto de layaut sem comentarios bonito mesmo!
Parabéns...
Bjão tenha um otimo fim de semana

Forest disse...

Olá. Gostei de conhecer seu blog também. E do seu poema outono; fala das transições de forma muito delicada; você é uma mulher linda e especial. abraço.