Envolve a Ciência
Um Mistério maior
Que justifica a forma,
A exatidão de tudo:
Não traça um cisco
Um caminho absurdo,
Nem se desdobra um raio,
No caos de seu risco,
Sem o motivo exato.
Desenrolam as pétalas
A graça trazida
Com um sopro de vento:
Um dia fora semente
E vôou pelo tempo
- Lenta e misteriosamente -
Lançou ao ateu
A questão da vida;
Ao Cristão,
A Maravilha;
Ao coração puro,
Deslumbramento.
4 comentários:
É... às vezes a semente cai tão longe, 'lenta e misteriosamente'... e brota deslumbramento, maravilha e vida no coração puro... na própria flor...
Que forma linda de escrever que tens... linda, parabéns!
Beijo
é claro! visite sempre. estou em viagem, mas vou tentar atualizar mais vezes... entre também no meu outro blog, sobre música:
www.surlepiano.blogspot.com
Que belo poema! Um coração puro e uma mente livre, arromba as portas das consciências; é uma voz persuasiva, dom gratuito que, para se tornar salvífico no concreto da vida de cada um.
Beijos e
uma ótima semana.
Este poema me lembrou o filme "Ponto de Mutação", já assistiu? É um diálogo entre um político, uma cientista e um poeta, baseado no livro do Fritjof Capra... Muito bonito!
Raramente surgem os cientistas/poetas, como Einstein ou DaVinci, que enxergam a dualidade entre Mente/Coração como integradas...
Belo poema, Jérsica!
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