14 de maio de 2008

Cotidiano

Café,
Trabalho,
Nenhum cigarro.
Não espero
Felicidade,
Nem tristeza.
Que a indiferença
Não corroa,
Não doa,
Nem me dissolva.

4 comentários:

Anônimo disse...

Belo texto, a rotina de todos nós, no meu caso, além do que foi escrito, faltou: sem tirar férias.

Beijos,
Boa semana.

Alexandre Spinelli Ferreira disse...

Vinho,
Descanço,
Algum livro.
Não preciso de mais
Felicidade
Só alegrias.
Que esta diferença
Recupere,
Alivie,
E te renove.

Só uma brincadeirinha com tu poema... lindo, como sempre...
Parceria? Será un honor...

Besos, linda!

Unknown disse...

Olá...

O cotidiano vai matando a gente,nossos sonhos e esperanças e nem percebemos.
Passar pela vida não dá,é preciso viver e perceber o caminho do café até o trabalho.

Bjossss

Rafael Senra disse...

Oi Jersica! Adorei o poema, sintetiza bem o tédio corrosivo do trabalho mecanizado (tédio esse que as vezes precisa ser exorcizado através da arte, pra gente não explodir)!
Vc perguntou da tirinha do Lincoln, eu faço em vários processos rápidos - Primeiro escrevo, depois esboço a lápis, passo caneta (nanquim, retroprojetor, ponta porosa), escaneio, e trato no Photoshop e Corel. Em breve vou fazer mais!
Bjos, e té +!