9 de outubro de 2008

Poema de Enlevo

O sono me laçou
Com seu enlevo ingênuo,
Qual borboleta
Voando ao meu redor.
Recordo que a paz
Foi um abraço inesperado
E carinhoso
Que me aqueceu.
O sonho quase era feitiço
De sereia cantando
- E me chamava, chamava...
Eu não ia...

Não queria o sonho:
Desejava a fronteira
Que divide a mente
Em lucidez escassa
E fantasia absurda.

Assim senti tremores
E arrepios
E abonanças.
Senti você aqui,
Como um enleio,
E, enfim, cansada,
Adormeci.

5 comentários:

Unknown disse...

Serei repetitivo...lindo.Meu amor.

Unknown disse...

Oi.
Perfeito.
O ritmo dos seus poemas sao sempre intensos e suaves ao mesmo tempo.
Lindo.

Bjos.

Estevan Liska disse...

Os poemas são lindos!
Parabéns!
Quanto ao primeiro, senti uma certa tristeza em você, parece que seus relacionamentos não deram certo ou gêneros.
Enfim, estão ótimos!
Depois dê uma passada em meu blog.
somdogato.blogspot.com.br

Camilla Leonel disse...

Perdão pela demora para responder ao comentário no meu blog! hahaha
Fique à vontade! Sempre que quiser visitar, deve ter algo que te agrade...

Parabéns pelas tuas escritas! Muito bonitas... Suaves e ao mesmo tempo, intensas!

Beijos!
E obrigada!

anarresti disse...

vim retribuir a visita ao Carteiro de Atlantis. gostei de ficar a conhecer o teu blogue, que adicionei aos meus links.

simultaneamente leve e intenso esse poema, muito bonito.

abraço.