Um verso cruel
De Augusto dos Anjos
Matou
A minha flor.
Não terei
Sua graça,
Não beijarei
Suas faces.
Não há dor
Que cesse
Ou lágrima
Que seque:
Não há esperança.
A minha flor
Morreu.
9 de novembro de 2009
4 de novembro de 2009
Receita
Escrevo versos
Como quem
Tem pressa.
Não me apetece
A massa aos excessos,
Mas o recheio adocicado
Ou amargo.
Não me convém
A palavra morta:
Antes aquela
Que toca e vive;
Antes o verso humilde
E a intenção do poeta.
Como quem
Tem pressa.
Não me apetece
A massa aos excessos,
Mas o recheio adocicado
Ou amargo.
Não me convém
A palavra morta:
Antes aquela
Que toca e vive;
Antes o verso humilde
E a intenção do poeta.
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