Teu olho no meu
Exige o cuidado
De se desfazer um laço
Bem devagar.
É ventura de perdição:
Quarto escuro
Dos objetos místicos.
Acarinha e devora,
No tato zeloso
Ou estabanado.
Teu mistério me confunde.
Mas eu adoro,
Pois é droga que alucina,
Me consome numa briga
Que já não sei se sou
Desejo ou amor.